Perda de Autonomia de Idosos: Prevenção e Acompanhamento

A perda de autonomia do idoso se traduz pela necessidade de uma ajuda para a realização de tarefas simples do dia a dia.

Essa dependência parcial ou total pode ser causada por um acidente ou doença, a deixando inválida, mas também por um declínio físico devido à idade.

Se você tem um idoso na sua família, é essencial garantir sua segurança durante 24 horas por dia.

Vamos mostrar aqui sinais que indicam perda de autonomia, os riscos e medidas preventivas.

O que é perda de autonomia?

Perda de autonomia é quando o estado da pessoa, independentemente dos cuidados recebidos, tem a necessidade de ser ajudada para executar tarefas simples do dia a dia ou requer um acompanhamento regular.

Mas como saber se alguém próximo sofre de perda de autonomia?

Alguns critérios são avaliados no momento de fazer o diagnóstico, por exemplo:

  • Se é capaz de se vestir, se sentar;
  • Se tem problemas de incontinência;
  • Consegue se movimentar facilmente;
  • Pode se comunicar com outras pessoas por meio de um alarme ou telefone;
  • Consegue se alimentar sozinho.

Esses são apenas alguns fatores e apenas um profissional de saúde habilitado é capaz de dar esse diagnóstico.

Quais os sinais que indicam perda de autonomia?

Confira, a seguir, uma lista com os principais sinais que mostram a perda de autonomia do idoso:

  • Precisa de ajuda para se levantar, se sentar, se movimentar ou se deitar;
  • Não é capaz de se trocar, de tomar banho e se alimentar sozinho;
  • Não pode/quer cuidar de sua casa;
  • Enfrenta perdas de memória;
  • Apresenta dificuldades para se expressar, compreender e se fazer entender;
  • Não consegue tomar decisões por conta própria, administrar suas finanças, etc.;
  • Seu comportamento muda, podendo se tornar agressivo ou deprimido.

Como você viu, são vários fatores envolvidos na perda de autonomia, o que requer um cuidado extra de quem está por perto e o acompanhamento de uma equipe multiprofissional.

O que importa é que o idoso se sinta útil novamente, principalmente para compensar a falta de autonomia e mobilidade.

Riscos associados à perda de autonomia

Uma pessoa com perda de autonomia pode se encontrar em uma das seguintes situações:

  • Mais suscetível a quedas e lesões;
  • Não consegue mais cuidar dela mesma e assim, sua saúde é afetada;
  • Tende a se isolar;
  • Fica desmotivada em razão de sua situação.

Por isso preservar a autonomia de uma pessoa idosa é a melhor solução para que ela tenha uma boa qualidade de vida, e muitas medidas se tornam necessárias.

Você sabia que é importante que um idoso seja acompanhado por um médico ortopedista

Simplesmente porque conhece as principais doenças que acometem os idosos, e orientar quanto ao que fazer para prevenir quedas e lesões.

Como prevenir a perda de autonomia?

A perda de autonomia e dependência são uma consequência progressiva do envelhecimento.

Porém, praticar uma atividade física é a garantia de manter sua independência por um maior tempo possível.

Não é necessário nada muito intenso, e existem vários esportes adaptados que permitem praticar uma atividade física sem sobrecarregar as articulações:

  • Tai-chi: por meio de alongamentos leves e movimentos lentos, é possível manter a forma sem grandes esforços;
  • Caminhada: basta uma simples caminhada durante meia hora por dia;
  • Yoga: com posturas adaptadas aos idosos, também é um exercício indicado.

Para preservar a autonomia de uma pessoa idosa, é essencial adaptar a casa ou apartamento para que ela possa fazer as coisas sozinha e mais importante, não sofra quedas.

Colocar barras de apoio no banheiro, remover todos os tapetes da casa, instalar um piso antiderrapante no chuveiro, enfim, deixar o ambiente o mais seguro possível. 

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