Saúde bucal e mental entenda a relação

Saúde bucal e mental: entenda a relação

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Saúde bucal e mental: entenda a relação 

A saúde bucal e mental tem uma relação bilateral, em que ambas podem impactar o bem-estar e a qualidade de vida do paciente.

De acordo com uma pesquisa realizada em 2017, pela Associação Internacional de Gerenciamento de Estresse Brasil (ISMA-BR), cerca de 70% da população brasileira já apresentou ou apresenta algum sintoma de estresse.

Entre os indicativos mais comuns, esse paciente passa a apresentar maior probabilidade de desenvolver doenças gengivais, patologias bacterianas que acometem os dentes, a língua e até as bochechas.

Além disso, a boca é um órgão muito enfático no rosto, assim, problemas com a aparência dos dentes têm efeitos na autoestima, do mesmo modo com que a saúde mental pode ser um grande causador de doenças bucais.

Por esse motivo, a procura por tratamentos odontológicos que deixem o sorriso mais bonito, como o clareamento dental, tem aumentado exponencialmente e de forma contínua ao longo dos anos.

Deste modo, compreender como a saúde bucal pode afetar a estabilidade mental e vice-versa, pode ser essencial para a resolução dos problemas de forma efetiva e para a manutenção de uma vida mais saudável.

Como a saúde mental afeta a cavidade bucal?

A procura pela realização de procedimentos embelezadores, como a lente de contato dental, nunca esteve tão em alta. No entanto, cuidar da aparência dos dentes sem cuidar do bem-estar mental pode ser crucial para o insucesso desses procedimentos.

Isso porque a exposição constante a situações de alto estresse pode causar o surgimento de problemas bucais que afetam tanto a aparência dental como a saúde e integridade das estruturas bucais.

O cérebro é bastante sensível às situações do cotidiano, por isso, quando o paciente está mais ansioso ou agitado, o sistema nervoso produz neurotransmissores que afetam o funcionamento do sistema imune e deixam o corpo mais suscetível a doenças e bactérias, como as presentes na boca.

Desta forma, a boca passa a produzir menos saliva e toda a cavidade bucal é exposta a ação bacteriana, que forma placas e tártaro ao redor dos dentes, causando diversos tipos de enfermidades no paciente.

Algumas das patologias bucais geradas pelo estresse são:

  • Bruxismo;
  • Infecções gengivais;
  • Halitose;
  • Feridas aftosas;
  • Sangramento gengival, entre outros.

Em contrapartida, a prevenção e cuidado com doenças bucais também têm um papel tão importante quanto na manutenção do bem-estar mental.

Como a estética do sorriso pode influenciar a saúde mental?

Saúde bucal e mental entenda a relação

Quando passamos por momentos emocionalmente desafiadores, existe uma tendência de que deixemos de realizar os cuidados necessários com a higienização pessoal e com a própria saúde e isso pode causar doenças como a cárie e a periodontia.

No entanto, a presença dessas doenças e os danos causados na superfície dos dentes podem afetar a nossa percepção de beleza, bem como a autoestima e confiança. 

Por isso, a realização de tratamentos de correção estética, como o uso do aparelho ortodôntico, pode ser tão benéfica para as pessoas.

Na realidade, consertar a disposição dos dentes, o encaixe da mordida e alinhar as arcadas dentárias ajuda a aliviar dores na cabeça e na articulação temporomandibular (ATM), impactando na saúde geral.

Isso faz com que o paciente tenha uma melhora na concentração, na capacidade de aprendizado e até na produtividade no ambiente de trabalho.

Mas além dos problemas estruturais, que podem ser corrigidos com o aparelho movel, as doenças bacterianas são as principais causadoras da perda dentária, que além de causar problemas na mastigação e fala, causam constrangimento para os pacientes.

Isso se dá porque o sorriso é a primeira impressão que passamos e a base das relações sociais. Quando estamos descontentes com a aparência dos dentes, podemos desenvolver uma dificuldade com falar ou sorrir em público, e isso afeta toda a qualidade de vida.

Entenda como a saúde bucal afeta a qualidade de vida na terceira idade

Estudos indicam que cerca de 16 milhões de brasileiros vivem sem nenhum dos dentes, e a maioria dessas pessoas tem entre 45 e 70 anos. 

Esse tipo de situação é o que tem feito tantos pacientes recorrerem ao implante dentário, inclusive, para melhorar as relações sociais e a autoestima durante a terceira idade.

A integridade bucal é tão relevante para a saúde mental dos pacientes que essa falta de dentes pode acabar originando a reclusão social dos grupos mais velhos, bem como pode impactar outros aspectos da saúde geral.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), atualmente a população idosa é também a mais afetada pela depressão.  

Para além das aparências, estudos iniciais apontam a periodontite como uma possível agravante desse quadro depressivo. 

Isso porque a doença, responsável pela perda dentária, consegue ainda infectar a corrente sanguínea e comprometer a circulação do paciente, atuando em outros sistemas e trazendo impactos estéticos para a face e todo o corpo.

Assim, quando as bactérias periodontais formam colônias nas artérias, elas impedem a oxigenação adequada dos tecidos e a irrigação necessária do cérebro. Estudiosos acreditam que isso possa ter relação com o agravamento dos problemas emocionais e a sua frequência. 

Deste modo, cuidar adequadamente da saúde mental, do corpo e da cavidade oral são fatores essenciais para uma melhor qualidade de vida e para proporcionar a saúde plena, visto que todos esses aspectos se relacionam.

Conteúdo originalmente desenvolvido pela equipe do blog Qualivida Online, site no qual é possível encontrar diversas informações e conteúdos sobre os cuidados com a saúde física e mental.

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